A presente comunicação pretende refletir sobre o papel dos programas de pós-graduação em Artes Visuais na abertura de novos espaços de atuação crítica e historiográfica. No quadro dos debates contemporâneos, a superação de algumas das tradicionais fronteiras reflexivas vem postulando a aproximação da arte com a cultura con­temporânea (compreendida aí não como sinônimo de atualidade, e sim como certa qualidade reflexiva do fenômeno artístico e cultural, que pensa a cisão com o tempo e o espaço atuais que os constitui), as­sim como a vinculação direta entre o discurso e a ação crítica insti­tucional. A análise partirá do caso do curso de mestrado em Arte e Cultura Contemporânea da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), buscando levantar os impasses, desafios e limites de sua própria formulação.