Produção de conhecimento em economia solidária – um olhar sobre a produção científica realizada por mulheres

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

Resumen

Partiendo del principio de la Economia Solidária en la cual la igualdad y solidaridad tiene que prevalecer, el presente trabajo presenta una discusión acerca de la desigualdad de género, presente en distintas áreas, entre ellas la académica.Este artículo buscó identificar cuantitativamente la participación de las mujeres en la producción de artículos científicos relacionada al tema de Economia Solidária en Brasil. Para eso, fueron utilizadas três publicaciones bibliométricas como material de consulta y dirección metodológica y con ellos, después, se realizó una investigación bibliométrica empleando la palabra clave “economia solidária”, y filtrando solamente artículos, en portugués, en las siguientes plataformas de datos: SPELL (Scientific Periodicals Eletronic Library), Portal de Periódicos CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Las informaciones consultadas se sistematizaron generando datos que demuestran que la participación femenina en publicaciones de Economia Solidária representan  46,64% en relación a 367 artículos mapeados. La SPELL fue la base que más presentó desigualdad cuantitativa: sólo con 9 artículos (12,50%) la autoría es únicamente de mujeres en comparación con 25 artículos (34,72) la autoría es únicamente masculina. Pero gran parte de la producción científica considerando las tres bases de datos analizadas es mezclada, o sea, son compuesta por hombres y mujeres, caracterizando 41,53% de los artículos sistematizados. Al fin, la pesquisa concluyó que la escena de desigualdad en la producción científica  con respecto al género de lo investigador también se confirmó en artículos en que la temática era la Economía Solidaria.

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Autores
  • Maria Zanin
  • Nathália Fernandes da Silva
Biografia
Maria Zanin

Doutora em Física pela Universidade de São Paulo (USP). Professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos – SP.

Nathália Fernandes da Silva

Especialista em Gestão em Economia Solidária pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos – SP.

Referências

ABRAMO, G. et al. Gender differences in research productivity: a bibliometric analysis of the Italian academic system. Scientometrics, v. 79, n. 3, p. 517-539, 2008.
ALVES, J. N. et al. A Economia Solidária no centro das discussões: um trabalho bibliométrico de estudos brasileiros. Cadernos EBAPE.BR, v. 14, n. 2, p. 243-257, 2016.
BROCHADO, C. C. A querelle dês femmes. Textos de História. Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UnB, v. 9, (1-2), p. 31-51, 2001. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/5950/4924. Acesso em: 26 jun. 2018.
COSTA, A. A. A. O movimento feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política. Revista Gênero, v. 5, n. 2, 2013.
FERNANDES, R. A. U. et al. Economia solidária: uma economia de mulheres. In: ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA DOMÉSTICA, 20, 2009, Fortaleza, Anais [...]. Fortaleza: CBED, 2009. Disponível em: http://www.xxcbed.ufc.br/arqs/gt5/gt5_08.pdf. Acesso em: 26 jun. 2018.
FRANÇA FILHO, G. C. de. Teoria e prática em economia solidária: problemática, desafios e vocação. Civitas - Revista de Ciências Sociais,v. 7, n. 1, p. 155-174, 2007.DOI: http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2007.1.2041. Acesso em: 26 jun. 2018.
GAIGER, L. I. G. Por um olhar inverso: prismas e questões de pesquisa sobre a Economia Solidária, Sociedade e Estado, v. 27, n. 2, p. 313-335, 2012, DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922012000200006. Acesso em: 26 jun. 2018.
LOURO, G. L. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Proposições, v. 19, n. 2, p. 17-23, 2008. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73072008000200003. Acesso em: 30/11/2017.
MELO, H. P.;CASEMIRO, M. C. P. A ciência no feminino: uma análise da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Ciência. Revista Rio de Janeiro, v. 11, p. 117-133, 2003. Disponível em: http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_11/11-Hildete.pdf. Acesso em: 26 jun. 2018.
MIGUEL, S. M. Publicando nas ONGs feministas: entre a academia e a militância. Estudos Feministas, v. 11, n. 1, p. 271-283, 2003.DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2003000100019. Acesso em: 26 jun. 2018.
NOBRE, M. Economia solidária e economia feminista: elementos para uma agenda. In: LEONE, E., KREIN, J.; TEIXEIRA, M. (orgs). Mundo do trabalho das mulheres: ampliar direitos e promover a igualdade. Campinas: CESIT – Unicamp, 2017. p. 265-279.
NUCCI, M. F. Crítica feminista à ciência: das “feministas biólogas” ao caso das “neurofeministas”. Estudos Feministas, v. 26, n. 1, p. 1-14, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/41089. Acesso em: 26 jun. 2018.
SANTANA, A. M. de. Mulher mantenedora/homem chefe de família: uma questão de gênero e poder. Revista Fórum Identidades, v. 8, n. 8, p. 71-87, 2013.Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/view/1781. Acesso em: 26 jun. 2018.
SANTOS, C. V. Evolução da produção científica em Economia Solidária: o cenário brasileiro. Org& Demo, 2015.
SANTOS, R. de C. T. dos et al. Economia Solidária um campo de estudo em construção: análise da produção científica nacional de 2000 a 2015. Revista Sociais e Humanas, 30(2), p. 187-203, 2017.DOI: http://dx.doi.org/10.5902/2317175825975. Acesso em: 26 jun. 2018.
SILVA, N. F. da; ZANIN, M. Cenário das publicações em economia solidária por meio de estudos bibliométricos. In: CONGRESSO DE PESQUISADORES DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, 2, 2018, SP. Anais [...]. São Carlos: UFSCar,2018. Disponível em: http://conpes.ufscar.br/anais-ii-conpes. Acesso em: 30 abr. 2022.
SILVA, S. P. O campo de pesquisa da economia solidária no Brasil: abordagens metodológicas e dimensões analíticas. (Texto para Discussão). Brasília: Ipea, 2018.
SINGER, P. A recente ressurreição da economia solidária no Brasil. In: SANTOS, B. de S. (org.). Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p.81-129.
TEYKAL, C. M.;ROCHA-COUTINHO, M. L. O homem atual e a inserção da mulher no mercado de trabalho. Psico, v. 38, n. 3, p. 262-268, 2007.
TOSI, L. Mulher e ciência: a revolução científica, a caça às bruxas e a ciência moderna. Cadernos Pagu, 10, p. 369-397, 1998.
TRIER-BIENIEK, A. Feminist theory and pop culture. (Teaching Gender Series). Orlando, USA: Sense Publishers, v. 5, 2015. Disponível em: https://www.sensepublishers.com/media/2343-feminist-theory-and-pop-culture.pdf. Acesso em: 26 jun. 2018.
ZINANI, C. J. A. Crítica feminista. In: BONNICI, T.; ZOLIN, L. O. (orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá: Eduem, 2009. p. 217-242, 2009.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##


Cómo citar

ZANIN, M.; SILVA, N. F. da. Produção de conhecimento em economia solidária – um olhar sobre a produção científica realizada por mulheres. Revista Brasileña de Postgrado, [S. l.], v. 19, n. 40, p. 1–22, 2025. DOI: 10.21713/rbpg.v19i40.2017. Disponível em: https://rbpg.capes.gov.br/rbpg/article/view/2017. Acesso em: 7 jun. 2025.

Sección

Artigos

Publicado:

ene 20, 2025
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.