A interseccionalidade como possível caminho à compreensão da fragilidade do código inclusão/exclusão na teoria dos sistemas uma análise a partir da biografia de Katherine Johnson
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A partir da biografia de Katherine Johnson, cientista espacial vinculada à Agencia Espacial Americana, este artigo busca analisar a forma inclusão/exclusão nas organizações, com base na Teoria dos Sistemas de Niklas Luhmann, suscitando, para tanto, discussões acerca da perspectiva feminista intersecional como um caminho possível à compreensão da fragilidade na teoria luhmanniana, que não explica o porquê – ainda que detenham os meios de inclusão e mesmo que sejam membros da organização – mulheres, sobretudo mulheres negras, são excluídas. Opta-se pela teoria crítica feminista de vertente intersecional, na medida em que esta permite o abandono de análises simplistas e o rompimento do discurso da “mulher universal”, que desconsidera o atravessamento de opressões de raça, classe e gênero. Para tanto, por estar a pesquisa inserida no campo teórico, foi adotada a abordagem da teoria crítica feminista com a técnica de revisão literária, tendo como referencial a teórica Kimberlé Crenshaw. Como resultado, trazemos a vertente teórica feminista intersecional como possível caminho à compreensão de certa fragilidade na Teoria dos Sistemas, na medida em que esta não contempla a complexidade e a contingência da intersecionalidade, transformando a ideia da mulher em uma figura universal.
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Autores
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Como Citar
Teoria dos sistemas, Organizações, Inclusão e exclusão, Feminismo interseccional
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