En la universidad brasileña, ¿maternidad rima con productividad científica?
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En este artículo analizamos las relaciones entre carrera académica y maternidad a partir de una investigación empírica con testimonios recogidos de cuatro profesoras de sociología de la Universidad Estatal de Campinas (Unicamp). En estos testimonios, cuestionamos: ¿Cuáles son las tensiones entre carrera y maternidad vividas por estas profesoras? ¿Cómo articulan la maternidad y la carrera las profesoras madres y las profesoras sin hijos? En resumen, ¿en la universidad brasileña la maternidad rima con la productividad científica? El trabajo de Bitencourt (2013) sobre “Maternidad y carrera: reflexiones de académicas en fase de doctorado”, además de ser pionero, nos permitió tener un diálogo teórico-metodológico para el análisis de las relaciones entre carrera y maternidad. Los resultados informan que las profesoras madres experimentan múltiples tensiones en las relaciones entre carrera académica y maternidad: jornadas de trabajo extenuantes, delegación del trabajo reproductivo a otros, más tiempo para construir una carrera y sentimientos de culpa ante la dificultad para conciliar la maternidad con la carrera. Para las profesoras sin hijos, la elección de la no maternidad en detrimento de la carrera, basada en la productividad científica, constituye la principal tensión experimentada. Si la productividad científica es el motor de la carrera académica actual, la maternidad tiende a aparecer como un obstáculo para la construcción de la carrera académica.
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Autores
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Dossiê TemáticoPublicado:
sept 13, 2023Brazilian university, Maternity, Academic career, University professors Universidad brasileña, Maternidad, Carrera académica, Profesoras universitarias Universidade brasileira, Maternidade, Carreira acadêmica, Professoras universitárias