Desigualdades de género en la carrera docente: factores intervinientes fatores intervenientes

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

Resumen

El objetivo principal de este estudio fue analizar las desigualdades de género en Ciencias y en la carrera docente. Se consideraron tres factores que podrían estar provocando la reproducción de estas asimetrías. Dos de ellos relacionados con el ingreso del profesor a la universidad y uno relacionado con su trayectoria como ex alumno. Así, se delineó el perfil de los profesores de la UFV, así como: 1) El sexo de los doctorandos de posgrado; 2) La composición de las juntas evaluadoras en los concursos de la carrera de Educación Superior, considerando el sexo de los evaluadores y; 3) La institución de origen de los candidatos seleccionados. Los resultados mostraron que: 1) Hubo una diferencia significativa entre el número de hombres y mujeres que tomaron el examen, aunque el porcentaje de doctorados otorgados anualmente, en general, no desfavoreció a las mujeres; 2) el género de los evaluadores en los directorios analizados no resultó ser una variable interviniente y; 3) El origen de los candidatos registrados resultó ser relevante para resaltar la diferencia entre los vinculados a la institución y los de fuera. Sin embargo, esta situación no era desfavorable para las mujeres. Ante ello, se destaca la importancia de que se investiguen más a fondo otros factores intervinientes, de manera que se puedan pensar, enfrentar y superar las desigualdades de género en el ámbito académico.

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Autores
Biografia
Referências

AMBROSINI, A. B. A representação das mulheres como reitoras e vice-reitoras das universidades federais do brasil: um estudo quantitativo. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE GESTÃO UNIVERSITÁRIA, 17, 2017, Mar del Plata, Anais […]. Mar del Plata: Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária, 2017. p. 22-24.

BENEDITO, F. de O. Intrusas: uma reflexão sobre mulheres e meninas na ciência. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 71, n. 2, p. 06-09, 2019.

BORGES, J. M.; SABIONI, G. S.; MAGALHÃES, G. F. P. A Universidade Federal de Viçosa no Século XX. 2. ed. Viçosa: Editora UFV, 2006.

BOTASSIO, D. C.; VAZ, D. V. Segregação ocupacional por sexo no mercado de trabalho brasileiro: uma análise de decomposição para o período 2004-2015. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 37, p. 1-30, 2020.

BOURDIEU, P. O campo científico. In: ORTIZ, R. (org.). Sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência. Por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

BOURDIEU, P. Homo academicus. 2. ed. Florianópolis: Editora UFSC, 2017.

BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Banco de Metadados. 2018. Disponível em: https://metadados.capes.gov.br/index.php/catalog/118/. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Brasil: mestres e doutores 2019. Brasília, DF: CGEE, 2019. Disponível em: https://mestresdoutores2019.cgee.org.br. Acesso em: 20 jan. 2022.

BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plataforma Sucupira. Trabalhos de conclusão. 2020. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/listaTrabalhoConclusao.jsf. Acesso em: 24 jan. 2022.

CENSON, D. et al. Trajetórias de mulheres na docência e na pesquisa em turismo. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, São Paulo, v. 16, e-2468, 2022.


CHASSOT, A. A ciência é masculina? É, sim senhora! Contexto e Educação, v. 19, p. 9-28, 2004.

CONNELL, R. Gender in world perspective. Cambridge: Polity Press, 2009.

BRASIL. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Bolsas em curso. 2022. Disponível em: http://plsql1.cnpq.br/divulg/RESULTADO_PQ_102003.curso. Acesso em: 15 fev. 2022.

FREITAS, M. de A.; TEIXEIRA, A. B. M.; SILVA, D. B. M. Women teaching physics in higher education at two federal universities in Brazil. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 11, p. 1-18, 2021.

GONZÁLEZ GARCÍA, M.; PÉREZ SEDEÑO, E. Ciencia, tecnología y género. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología, Sociedad y Innovación, Madrid, n. 2, p. 1-20, 2002.

HRYNIEWICZ, L. G. C.; VIANNA, M. A. Mulheres em posição de liderança: obstáculos e expectativas de gênero em cargos gerenciais. Cadernos EBAPE.BR (FGV), v. 16, p. 331-344, 2018.

KLEIJN, M de et al. The researcher journey through a gender lens: an examination of research participation, career progression and perceptions across the globe. Elsevier, 2020.

LARIVIÈRE, V.; HAUSTEIN, S.; MONGEON, P. The oligopoly of academic publishers in the digital era. Plos One, v. 10, n. 6, 2015.

LLORENS, A. et al. Gender bias in academia: a lifetime problem that needs solutions. Neuron, v. 109, n. 13, p. 2047-2074, 2021.

LOPES, M. de F. O sorriso da paineira: construção de gênero em universidade rural. 1995. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1995.

MAFRA, C. Perfil de produção científica dos docentes em uma instituição federal de ensino superior no Brasil. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 16, n. 36, p. 1-43, 2020.

MONTEIRO, M. K.; ALTMANN, H. Ascensão na carreira docente e diferenças de gênero. Educar em Revista, v. 37, p. 1-23, 2021.

MOSCHKOVICH, M.; ALMEIDA, A. M. F. Desigualdades de gênero na carreira acadêmica no Brasil. DADOS - Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 58, n. 3, p. 749-789, 2015.

MOTTA, J. A. Mecanismos de reprodução das assimetrias de gênero no campo acadêmico: a formação universitária e a atuação profissional no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa. 2018. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2018.

OLINTO, G. A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Inclusão Social, Brasília, v. 5, n. 1, p. 68-77, 2011.

OLIVEIRA, A. et al. Gênero e desigualdade na academia brasileira: uma análise a partir dos bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq. Configurações, v. 27, p. 74-93, 2021.

OLIVEIRA, M. M. et al. Conciliando a carreira docente e família: um estudo comparativo entre professoras de instituição de ensino superior pública e privada. Oikos, Viçosa, v. 26, p. 69-102, 2015.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Women in science. UIS Fact Sheet, nº 75, 2019. Disponível em: http://uis.unesco.org/sites/default/files/documents/fs55-women-in-science-2019-en.pdf. Acesso em: 13 dez. 2021.

PINTO, É. J. S.; CARVALHO, M. E. P. de; RABAY, G. As relações de gênero nas escolhas de cursos superiores. Revista Tempos e Espaços em Educação, Sergipe, v. 10, p. 47-58, 2017.

PRADO, J. P. Scientific production of researchers with doctorate in Brazil and abroad: gender differences in the area of Ecology. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 11, n. 25, p. 709-727, 2014.

REIS, S. M. A. de O., AGUIAR, S. G., PAES, V. N. O ingresso feminino na universidade: ambições, dificuldades e o desejo de prosseguir. Revista Tempos e Espaços em Educação, Sergipe, v. 13, n. 32, e-12977, 2020.

REZENDE, D. L. Mulher no poder e na tomada de decisões. In: FONTOURA, N.; REZENDE, M.; QUERINO, A. C. (orgs.). Beijing +20: avanços e desafios no Brasil contemporâneo. Brasília: IPEA, v. 1, p. 299-368, 2020.

RIEDNER, D. D. T.; PISCHETOLA, M. Cultura digital, capital cultural e capital tecnológico: uma análise das práticas pedagógicas no ensino superior. Eccos Revista Científica (on-line), v. 57, p. e15907, 2021.

SCHIEBINGER, L. O feminismo mudou a ciência?. São Paulo: EDUSC, 2001.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995.

SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA. Ciência & Mulher. 2021. Disponível em: www.cienciaemulher.org.br. Acesso em: 11 nov. 2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Centros e institutos de ciências. 2021a. Disponível em: https://www.ufv.br/centros-e-institutos-de-ciencias/. Acesso em: 18 nov.2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Relatório UFV. 2021b. Disponível em: https://www.dti.ufv.br/relatorioufv/tabela44.asp?tipo=a. Acesso em: 18 nov. 2021.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. (2021c). Sistema acadêmico da Pós-Graduação - ACADEMICOPG. Viçosa, 2021. Disponível em: https://www.ppg.ufv.br/?page_id=327. [Acesso restrito].

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. (2021d). Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Disponível em: https://www.sei.ufv.br/. [Acesso restrito].

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##


Cómo citar

GOMES GOUVÊA, T.; DE CARVALHO FIÚZA, A. L. Desigualdades de género en la carrera docente: factores intervinientes: fatores intervenientes. Revista Brasileña de Postgrado, [S. l.], v. 18, n. especial, p. 1–27, 2023. DOI: 10.21713/rbpg.v18iespecial.1887. Disponível em: https://rbpg.capes.gov.br/rbpg/article/view/1887. Acesso em: 3 jul. 2024.

Palabras clave:

Agricultural Sciences. Gender. Superior Magisterium. Women in Science. Ciencias Agrícolas. Género. Magisterio Superior. Mujeres en la ciencia. Ciências agrárias, Gênero, Magistério superior, Mulheres nas ciências

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.